Discernimento e fidelidade!!
A parábola do administrador infiel vem logo após as parábolas da misericórdia e precede a do mau rico e do pobre Lázaro.
Muitas são as questões que esta parábola suscita. A desonestidade do administrador não é mandar refazer as notas de dívida, mas tê-las fraudado antes. Neste tempo o administrador de bens não tinha salário e vivia das negociatas que fazia. Por isso manda escrever que o devedor deve cinquenta barris de óleo e não cem.
Pois devia mesmo só cinquenta, os outros cinquenta eram sua paga. A sua desonestidade estava na ganância pois estava dissipando os bens de seu patrão e acumulando bens para si.
Não foi capaz de fidelidade no seu trabalho mas deixou-se levar por ganância desmedida.
O sofrimento de perder a administração o leva ao discernimento: Estou a serviço de quem?
Começa a agir com a prudência de quem pensa no necessário para viver sem ter que acumular, mentir e explorar.
O discernimento frente ao conflito faz ver que a dignidade da vida é valor maior. Que a amizade se conquista pela verdade e superação da injustiça.
A conclusão é clara: Não podeis servir a dois senhores. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro. A fidelidade tem que ser vivida em todos os níveis da vida para sermos seguidores de Jesus.
O senso comum diz: Amigos, amigos, negócios à parte!
O Evangelho diz: Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes!
Não dá para dizer: Nos negócios tenho que tirar vantagem em tudo e lá na Igreja ser um santo!
A fidelidade tem que ser vivida em toda as dimensões da vida. No público e no privado!
O verdeiro bem não é o dinheiro, o verdadeiro bem é a vida vivida com dignidade.
Tânia Serrano Ramos
set 20, 2010 @ 18:42:57
Sejamos dígnos … sempre …
* A * M * É * M *
noraneide
set 24, 2010 @ 09:39:35
Pe.Julio eu fiquei muito agradecida com sua homilia por me abrir a mente para entender sobre
o discernimento do espírito santos. Gosto muito desta passagem quem é fiel mas pequena coisa
também é fiel nas grande. Quem é o Senhor da tua vida?
Um abraço