Homilia de 12/02/2012: Jesus cura um leproso
Reflexão do Pe. Julio Lancellotti no 6º Domingo do Tempo Comum, celebrado dia 12/02/2012. No Evangelho de Marcos, Jesus cura um leproso, doente que naquela época era considerado impuro e por isso excluído:
Marcelo
fev 19, 2012 @ 10:07:17
Padre Julio!
Suas homilias são densas, profundas e comoventes! A celebração que preside é bela, simples e envolvente, cativando a todos pela simplicidade da linguagem e ao memso tempo pelo rigor teológico e comprometimento político das mensagens! Que em nossa Igreja possa haver mais padres e bispos como o senhor.
O que, diga-se de passagem, é raro, hj em dia. Como leigo em outra comunidade paroquial, estou cansado de ver os atuais rumos de nossa arquidiocese. Que saudade de Dom Paulo e de Dom Luciano! Que saudade de Dom Angelico e dom Ivo!
Mas Padre Julio, continue firme no seu trabalho e na sua forma de abordar a reflexão homiliética de um jeito tao cativante e ao memso tempo tão rigoroso, digno de um São João Crisóstomo!
julio lancellotti
fev 19, 2012 @ 12:34:55
Marcelo,grato pelo seu comentário tão generoso.também sinto saudades de D.Luciano e das palavras e ações de D.Paulo.Deus nos guarde.
Marcelo
fev 21, 2012 @ 10:07:37
Querido padre, não é meu comentário que é generoso, mas sim suas ações e também suas celebrações. Gosto quando começa a homilia dizendo para todos se sentirem acolhidos. Me surpreende até mesmo a forma como os bancos e as pessoas estão organizadas e a forma como conversa com elas durante a celebração.
Dessa forma toda a celebração torna-se Eucaristia de uma forma plena, participativa, comprometida! Se as pessoas que participam tiverem essa percepção, entenderão que a missa não termina na Igreja, mas se prolonga pela vida. Que jeito didático e belo de celebrarmos o sacrificio de Jesus!
Se eu o elogio, é porque gosto muito de si, mesmo sem conhece-lo pessoalmente. E ainda mais quando percebo, como falei, os rumos que nossa arquidiocese vem tomando e o constante isolamento dos grupos e pastorais sociais do conjunto da vida da arquidiocese. Sua presença em nossa Igreja particular de São paulo é um bálsamo que nos lembra que é preciso nadar contra a corrente, que é preciso desafiar não apenas os problemas da sociedade mas também os problemas internos da própria igreja.
Como ainda calam fundo as homilias de Dom Paulo ( quando ele era nosso arcebispo, eu não perida as celebrações das seis horas da tarde do domingo la na Catedral) que sempre terminavam com uma palavra de ânimo e esperança. Essa mesma esperança que eu lhe desejo querido padre.
Imagino não ser nada fácil ir na contra corrente. Em tempos de Arautos do Evangelho, Caminho neocatecumenal, Opus Dei, RCC e outras besteiradas que invadem nossa arquidiocese, o senhor se mantém firme.
E sabe o que eu ainda acho mais bonito? O perrfume do incenso com que venera o Evangelho permanece nas palavras de sua homilia. Aqui do outro lado da tela eu sinto o odor que persiste em não se desmanchar no ar: o odor da justiça, o odor da Paz , o odor de santidade do já santo Dom Luciiano!
Isso mesmo padre Julio, a celebração que preside é para mim anamnesis ( memória viva) não apenas do sacrificio de Jesus, mas de todos aqueles que continuaram essa caminhada em nossa Igreja!
Um abraço fraterno
Marcelo