O Coração do Cristianismo
José Antonio Pagola
As pessoas necessitam de Jesus e procuram-no. Há algo Nele que as atrai, mas todavia não sabem exatamente por que o procuram nem para quê. Segundo o evangelista, muitos fazem-no porque no dia anterior distribuiu-lhes pão para saciar a sua fome.
Jesus começa a conversar com eles. Há coisas que convêm aclarar desde o princípio. O pão material é muito importante. Ele mesmo os ensinou a pedir a Deus “o pão de cada dia” para todos. Mas o ser humano necessita de algo mais. Jesus quer oferecer-lhes um alimento que possa saciar para sempre a sua fome de vida.
As pessoas intuem que Jesus lhes está a abrir um horizonte novo, mas não sabem que fazer, nem por donde começar. O evangelista resume as suas interrogações com estas palavras: “e que obras temos que fazer para trabalhar no que Deus quer?”. Há neles um desejo sincero de acertar. Querem trabalhar no que Deus quer, mas, acostumados a pensar tudo a partir da Lei, perguntam a Jesus que obras, práticas e observâncias novas têm que ter em conta.
A resposta de Jesus toca o coração do cristianismo: “a obra (no singular!) que Deus quer é esta: que acrediteis Naquele que foi enviado”. Deus só quer que creiam em Jesus Cristo pois é a grande dádiva que Ele enviou ao mundo. Esta é a nova exigência. Nisto têm de trabalhar. O resto é secundário.
Depois de vinte séculos de cristianismo, não necessitaremos de descobrir de novo que toda a força e originalidade da Igreja estão em crer em Jesus Cristo e segui-Lo? Não necessitamos passar da atitude de adeptos de uma religião de “crenças” e de “práticas”, a viver como discípulos de Jesus?
A fé cristã não consiste primordialmente em ir cumprindo corretamente um código de práticas e observâncias novas, superiores às do antigo testamento. Não. A identidade cristã está em aprender a viver um estilo de vida que nasce da relação viva e confiada em Jesus, o Cristo. Vamo-nos fazendo cristãos na medida em que aprendemos a pensar, sentir, amar, trabalhar, sofrer e viver como Jesus.
Ser cristão exige hoje uma experiência de Jesus e uma identificação com o Seu projeto que não se requeria anos atrás para ser um bom praticante. Para subsistir no meio da sociedade laica, as comunidades cristãs necessitam cuidar mais que nunca da adesão e do contacto vital com Jesus, o Cristo.
Elias cintra de morais
mar 04, 2010 @ 13:18:09
boa tarde ! ,muita paz! pra todos que fazem da Fé um instrumento de amor,á visão do amor e amelhor que Deus deixou no mundo quanto as religiões que constroes castelhos e otempos destrois como as decepições quer os seres vão tendo e saindo das suas igrejase assim vai infraquecendo á FÉ se cumprindo o jesus falou quer ate os escolhido vão ser enganado por muitos quer pregam o evangelho, das conviniência sou ,ecumênico mas me sinto um missionario do amor seja pra qualquer denominaçõesserá quer sou um pecador por servir á muitos ! ou não! obrigado !