A Conversão de Paulo
No próximo Domingo celebraremos a conversão de São Paulo, declarado patrono de nossa Arquidiocese. Alguém poderia perguntar porque celebramos a conversão de Paulo e não a de outros convertidos? Alguns que marcaram a história da Igreja como São Francisco de Assis, Santo Agostinho de Hipona chamado do mais Santo dos sábios e o mais sábio dos santos, São João de Deus que após a sua conversão foi internado em um sanatório como louco e que tornou-se o iniciador da humanização dos tratamentos psiquiátricos.
A lista é muito grande e vai de Santo Inácio de Loyola a São Jeronimo Emiliani só para citar alguns.
O espetacular da conversão de Paulo é que de perseguidor se torna propagador e testemunha daquele que perseguia, que sua busca foi constante e intensa a ponto de identificar-se com o perseguido e ser perseguido, mas em alguma medida os outros buscaram isso de alguma forma sabendo ou não, querendo ou não.
Paulo, porém, quebrou as fronteiras do judaísmo e descobriu o mistério de que Jesus veio para todos e que nele não há mais nenhuma diferença, levou Jesus para todos a partir da vida das esperanças e sofrimentos de todas as comunidades que fundou e conheceu. A conversão de Paulo é a nossa conversão contínua, permanente, perseverante, nunca acabada, sempre em construção. Amor inquieto sem medo de sofrer e vivenciar imensos conflitos que não buscava mas dos quais não fugia.
Os outros convertidos devem, em muito, a Paulo sua coversão a JESUS, pois o seu amor ao crucificado ressuscitado nos envolve e contamina e nos faz repetir com ele: Cristo me amou e se entregou por mim!
A partir do dia 22 estaremos rezando o tríduo a São Paulo na missa das 7 da manhã, na Igreja São Miguel, e refletindo sobre Paulo no site. Acompanhe!
Assista abaixo ao vídeo sobre Paulo: