A Internet na evangelização
Pe Geovane Saraiva
Estamos vivendo uma época ímpar, em que a Igreja faz todo esforço possível para adaptar-se, conforme as exigências do momento, sem, contudo, se distanciar do que é essencial, às novas tecnologias, com um desejo de construir e fazer acontecer o Reino de Deus, abrindo, assim, uma nova página, início de um novo capítulo na história da evangelização. Para a Igreja, evangelizar é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, é fazer nova todas as coisas (cf. Ap 21, 5).
Felizmente temos a internet como uma graça que fascina a todos, como um espaço que nos ajuda no descobrimento de novos caminhos, meio imprescindível para fazer ecoar a mensagem do Evangelho, tornando a pessoa humana, nos dias de hoje mais elegre e feliz, totalmente realizada em Cristo.
Nosso amor por Jesus Cristo deve ser uma resposta ao seu amor, que nos pressiona e nos coloca a caminho. Compreendemos que somos a Igreja, fundada por Ele, que quer cumprir com alegria a ordem que seu fundador nos deixou, antes de subir para junto do Pai: “Ide pelo o mundo e pregai o Evangelho a todo criatura” (Mc 16,15).
Hoje surgem novos campos, novos areópagos. É só olhar o mundo da internet para encontrar os nomes que já são conhecidos: webs, sites, meios virtuais, programas interativos de TV, entre outros. À medida que se experimenta a ciência e a tecnologia, é claro e evidente que aparece o avanço na evangelização. As distâncias encurtadas e os acontecimentos e notícias em tempo real são graças e bênçãos. Que beleza e que maravilha!
Por isso, uma corajosa e lúcida imaginação se faz necessária, com uma boa linguagem e bem apropriada, de tal modo, que o Evangelho chegue aos homens e mulheres do nosso tempo, envolvendo-os na nossa cultura hodierna, urbana e moderna. Cristo quer o coração ardoroso das pessoas de boa vontade, nas circunstâncias atuais, com novos métodos, novas expressões e novas maneiras.
Agora é preciso que tenhamos, nos dias de hoje, pessoas capacitadas, que vivam a intimidade das novas tecnologias, colocando-as a serviço da Boa Nova da Salvação. Eis o nosso maior desafio, que é de toda a Igreja. Precisamos de animadores atualizados, que saibam levar a Palavra de Deus ao coração da nossa boa gente, com eficácia e criatividade, num mundo, em grande parte, indiferente, longe e distante da proposta e do convite do nosso Bom Deus, que é para todos.
Que o amor de Jesus por nós nos sensibilize de tal maneira, que cresça o nosso amor por ele. Deus nos ama e quer a nossa felicidade, não porque nós somos bons, mas porque ele é cheio de bondade e ternura, é essencialmente bom.