D. Helder, D. Luciano
Neste 27 de agosto fazemos memória dos 10 anos do falecimento de D. Helder Camara e 3 anos do falecimento de D. Luciano Mendes de Almeida.
Dois arcebispos eminentes, dois cristãos convictos, dois seres humanos que dignificam a humanidade pela grandeza e humildade no serviço aos pobres e pequenos. Bispos dos esquecidos, viveram pobres a serviço dos pobres!
Quem conviveu com eles teve o privilégio de conhecer a beleza do Amor e da misericórdia de DEUS.
Celebrar a memória de tão grandes seres humanos, ornados pela simplicidade, profecia e verdade é comprometer-se no discipulado missionário do Senhor JESUS.
Saudades é o que sentimos, que falta nos fazem, como é bom recordar de suas vidas e pricipalmente ter presente a força profética de suas palavras, com força e ternura de quem confia e nunca perde a esperança.
Sem dúvida os dois eminentes arcebispos, amigos e irmãos dos fracos e excluídos santificaram-se na alegria e na dor de servirem sem limites.
D. Helder, D. Luciano, orem por nós, nos ajudem a sermos sempre fiéis ao SENHOR JESUS!
A Região Belém celebrou missa em memória de D. Luciano na quinta-feira, 27 de agosto, na igreja Cristo Rei, no Tatuapé. A cerimônia foi presidida pelo bispo regional D. Pedro Luiz Stringhini. Veja a homilia:
Dervile Alonço
ago 28, 2009 @ 15:48:12
São tantas as histórias de D. Luciano que fica difícil contá-las todas. Creio, seriam necessários vários livros, de vários autores, pois todos com quem conviveu, tem histórias edificantes sobre esse grande SANTO de nossa terra.
Quero recordar, dentre tantas, uma, que para mim foi muito significativa:
Aconteceu com nossa querida Irmã Dirce, há alguns anos atrás, quando ela estava em coma e os médicos já haviam previsto a morte para algumas horas apenas. D. Luciano chegou de Brasília e foi visitá-la na UTI do Hospital. Fiquei eu e seus familiares espiando pela fresta da porta e D. Luciano rezou por mais de uma hora, em silêncio, sobre o leito da irmã já em coma profundo.
Em silêncio chegou e em silêncio saiu. Transparecia serenidade de alguém que havia acabado de ter um longo diálogo com o Pai.
Logo também partimos, pois tínhamos que providenciar as roupas para o enterro como o médico havia pedido. Na saída, ainda ouvimos do médico que só uim milagre a salvaria.
Quando voltamos, após mais ou menos duas horas, já com as roupas, o médico nos chamou e disse:
“Não precisa mais da roupa. O milagre aconteceu! Ela superou o coma”.
Irmã Dirce viveu ainda muito tempo conosco, trabalhando e espalhando esperanças em nossa querida periferia. Sua doença era grave e fatal. Faleceu e, ressuscitada, está na glória com nosso querido Luciano, o Santo dos pobres de Deus.