3 Comentários

  1. Marcelo
    fev 19, 2012 @ 10:07:17

    Padre Julio!

    Suas homilias são densas, profundas e comoventes! A celebração que preside é bela, simples e envolvente, cativando a todos pela simplicidade da linguagem e ao memso tempo pelo rigor teológico e comprometimento político das mensagens! Que em nossa Igreja possa haver mais padres e bispos como o senhor.

    O que, diga-se de passagem, é raro, hj em dia. Como leigo em outra comunidade paroquial, estou cansado de ver os atuais rumos de nossa arquidiocese. Que saudade de Dom Paulo e de Dom Luciano! Que saudade de Dom Angelico e dom Ivo!

    Mas Padre Julio, continue firme no seu trabalho e na sua forma de abordar a reflexão homiliética de um jeito tao cativante e ao memso tempo tão rigoroso, digno de um São João Crisóstomo!

  2. julio lancellotti
    fev 19, 2012 @ 12:34:55

    Marcelo,grato pelo seu comentário tão generoso.também sinto saudades de D.Luciano e das palavras e ações de D.Paulo.Deus nos guarde.

  3. Marcelo
    fev 21, 2012 @ 10:07:37

    Querido padre, não é meu comentário que é generoso, mas sim suas ações e também suas celebrações. Gosto quando começa a homilia dizendo para todos se sentirem acolhidos. Me surpreende até mesmo a forma como os bancos e as pessoas estão organizadas e a forma como conversa com elas durante a celebração.

    Dessa forma toda a celebração torna-se Eucaristia de uma forma plena, participativa, comprometida! Se as pessoas que participam tiverem essa percepção, entenderão que a missa não termina na Igreja, mas se prolonga pela vida. Que jeito didático e belo de celebrarmos o sacrificio de Jesus!

    Se eu o elogio, é porque gosto muito de si, mesmo sem conhece-lo pessoalmente. E ainda mais quando percebo, como falei, os rumos que nossa arquidiocese vem tomando e o constante isolamento dos grupos e pastorais sociais do conjunto da vida da arquidiocese. Sua presença em nossa Igreja particular de São paulo é um bálsamo que nos lembra que é preciso nadar contra a corrente, que é preciso desafiar não apenas os problemas da sociedade mas também os problemas internos da própria igreja.

    Como ainda calam fundo as homilias de Dom Paulo ( quando ele era nosso arcebispo, eu não perida as celebrações das seis horas da tarde do domingo la na Catedral) que sempre terminavam com uma palavra de ânimo e esperança. Essa mesma esperança que eu lhe desejo querido padre.

    Imagino não ser nada fácil ir na contra corrente. Em tempos de Arautos do Evangelho, Caminho neocatecumenal, Opus Dei, RCC e outras besteiradas que invadem nossa arquidiocese, o senhor se mantém firme.

    E sabe o que eu ainda acho mais bonito? O perrfume do incenso com que venera o Evangelho permanece nas palavras de sua homilia. Aqui do outro lado da tela eu sinto o odor que persiste em não se desmanchar no ar: o odor da justiça, o odor da Paz , o odor de santidade do já santo Dom Luciiano!

    Isso mesmo padre Julio, a celebração que preside é para mim anamnesis ( memória viva) não apenas do sacrificio de Jesus, mas de todos aqueles que continuaram essa caminhada em nossa Igreja!

    Um abraço fraterno

    Marcelo