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Neste Domingo do Tempo Comum novamente somos chamados ao discernimento frente aos conflitos e contradições que fazem parte da vida humana.

O mistério da presença do mal na história humana, o poder de Deus que poderia ser exercido com força para exterminar o mal, o desejo de fazer justiça com as próprias mãos e a paciência histórica para construir o Reino sem perder as esperanças.

As comunidades desde o tempo de Jesus estavam perplexas com a maldade e a injustiça não entendo a não intervenção de Deus na história humana para dar fim a tudo o que é contrário ao seu amor.

O trigo e a cizânia nos ensinam que o Reino cresce em meio a conflitos e desafios, que a semente da mostarda carrega em si, tão pequena, o mistério da vida, assim como o fermento que desaparece na massa a faz crescer.

A pressa e os resultados imediatos nem sempre estão presentes como final de nossas ações; conviver com as diferenças e contradições faz parte de nossa vida.

A esperança e a perseverança de semear e fermentar é missão de cada dia.
Somos convidados a caminhar sem esmorecer, confiando no amor que nos guia e humaniza.Vencer não é destruir o inimigo mas saber com ele conviver sem desnimar e sabendo esperar.