Reflexão sobre a CF 2011 no Centro Pastoral São José
A Paróquia São Miguel Arcanjo participou na quarta-feira – 23/02/11, da reflexão sobre a situação que estamos passando, como encontro de preparação para a CF deste ano – Fraternidade e a Vida do Planeta. Estavam lá a Ignês, Silvia, Edgar, Roseli, Joaquim, Carlos, Deolinda e o Padre Julio. Também outros padres e representantes das demais paróquias do Setor Belém.
O evento ocorreu no Centro Pastoral São José, conduzido pela irmã Iracema. Ela acentuou que precisamos fazer algo e que tudo depende de nós. O objetivo, então, é mobilizar as comunidades para tomar consciência da gravidade da situação que passamos. Aduziu que o lançamento da Campanha da Fraternidade no período da Quaresma é exatamente propício para a conversão.
Foram abordados vários aspectos que envolvem o aquecimento global, mas destacando que a Igreja sempre se preocupou com a questão, inclusive em Campanhas da Fraternidade anteriores. Lembrou que a CNBB produziu vários materiais sobre esse tema tão relevante para nós e para as futuras gerações.
Irmã Iracema também lembrou das dificuldades do Poder Público no trato do lixo, eis que mesmo havendo coleta seletiva, o resultado é o mesmo, com o despejo nos aterros sanitários.
Nesse aspecto o Padre Júlio propôs que fossem realizadas reuniões com os Subprefeitos para discussão da indicação dos locais adequados para a coleta seletiva e sua adequada destinação. Também apontou que é necessário divulgar as cooperativas de reciclagem e incentivar sua utilização, não afastando os catadores, que igualmente prestam relevantes serviços à natureza.
Ficou assentado que o objetivo geral é contribuir para um aprofundamento do debate e buscar caminhos de superação dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e seus impactos sobre as condições de vida do planeta.
Ainda, foram demonstrados os subsídios para a Campanha, incluindo aquele para a Via Sacra e o Banner. Nesse último o destaque: “A criação geme em dores de parto”.
Foto por Carlos A. Beatriz
carlos Alberto Beatriz
mar 04, 2011 @ 01:32:34
Devemos pedir licença à natureza. Acabei de chegar da Amazônia e o índio Guhwii, da etnia Desana, que estava às margens do Rio Negro (próximo a Manaus), mas que vive ´próximo ao Rio Tiqué, me disse que devemos pedir licença à natureza, para bem utilizá-la, como faz o seu povo. Como exemplo, citou o uso de folhas, enquanto buscamos o descartável que não se degrada. Oportunamente postaremos o vídeo dessa conversa.
Carlos
Rita
mar 04, 2011 @ 21:04:38
A expressão “a criação geme em dores de paRTO” FOI UMA ESCOLHA SENSACIONAL E CRIA UM IMPACTO QUE GERA REFLEXÃO. sERIA MARAVILHOSO QUE O SER HUMANO PRESTASSE MAIS ATENÇÃO NESSE LEMA E ETEMA E CRIASSE NOVOS HABITOS. e ESSES ARTIGOS TÃO IMPORTANTES FAZEM PARTE DE MEU MODO DE EVANGELIZAR, QUANDO OS REPASSO,
Alexandre Leone
mar 09, 2011 @ 11:11:35
Bom dia Padre Júlio, hoje acordei arretado, achei muito bom mesmo esta campanha, pois existe em cada um de nós um pouco de Verde, sou totalmente a favor de plantarmos muitas mudas e em qualquer lugar que tenha terra, pois esta nossa cidade está cada vez mais cinza e em cinzas, como medidas práticas, pediria ao Senhor a possibilidade de ser colocado em cada paróquia de São Paulo ou pelo menos em nossa, uma pequena urna totalmente vedada com plastico, para receber as cargas de baterias, as chamadas pilhas onde poderiíamos estocar as mesmas e depois fazer o descarte com as empresas que hoje já as recebem. Nós católicos receberemos assim muitas palmas da natureza pois somente para o conhecimento da nossa paróquia, uma pequenina bateria consegue contaminar 7 metros quadrados de terra juntamente com a água. Então pensem, qual será o maior bem da humanidade desta década e século. Senhores a resposta é água. Temos que manter nossa água. Temos que fazer estas construtoras deixarem de esvaziar nossos lençóis freáticos para construir garagens nos sub-sólos para os seus propriétários de apartamentos, para mim é duro quando eu passo próximo a uma construção e vejo aquela água limpinha sendo despejada na rua e sendo levada para os córregos sujos e poluídos, estas empresas deveríam serem obrigadas a estocar esta água tratá-la, e depois encher as suas caixas d´águas dos mesmos edifícios, é um enorme desperdício de grau, gênero e número, a água é um bem sem valor monetário, é vida, este tal de pré-sal, não é nada quando compararmos a riqueza que temos embaixo dos nossos pés, e isto tudo pode acabar se não cuidarmos, O homem não vive sem água, existem possibilidades de num breve futuro algumas nações como USA, China e outros tantos países tentarem rancar de nós esta riqueza, justificando que nunca soubemos cuidar do nosso bem maior, a vida, portanto necessitamos sim de medidas fortes, junto a esta prefeitura, ao governos do Estadual e principalmente ao Federal que fica no topo e acha tudo certinho, e não está nem um pouco preocupado com estas consequências, o governo ferderal é o principal causador da descultura ecológica. Eu um dia deste quando fazia minha refeição numa destas lojas do Mc, lí uma matéria sobre a possibilidade de nosso país ser afetado por guerras pela propriedade da Água. Fiquei de boca aberta, ou seja, já estão colocando o gato no telhado. Gente temos que fazer alguma coisa para barrar esta situação. Como está na constituição Brasileira, o solo brasileiro é um bem do povo brasileiro, não das Construtoras, como podemos aceitar isto assim. Não podemos apenas ver o Pré-Sal ser o mais importante. Chega de Pré-Sal, chega de hipocrisia. Salve a água que é vida!, Viva a vida!!!.