Reflexões!
Os dois textos apresentados no espaço de Reflexão de nosso site querem nos ajudar a entender a crise violenta que atinge a Faixa de Gaza envolvendo palestinos e judeus. Os dois autores trazem reflexões importantes que nos ajudam a aprofundar, a partir de valores éticos o que está atrás de todo esse drama humano que envergonha a todos nós.
O pensamento de Jung Mo Sung, meu colega no estudo da teologia, mostra a espiral da violência e a compreensão de cada um dos envolvidos segundo sua cultura e visão de mundo e sem dúvida uma saída com dignidade para ambos, e deixa claro que resistir é um direito dos massacrados.
O texto de Altamiro Borges é um primor para mais uma vez mostrar quem é a famigerada revista VEJA e o seu costumeiro veneno em tudo o que faz. Continuo dizendo: não leiam a revista VEJA porque faz mal para a saúde mental para quem quer VER o mundo e a vida com respeito e dignidade.
Leia também sobre o assunto:
* Carta aos judeus, redigida pelo professor Maurício Abdalla e referendada por frei Betto)
* Artigo de Eduardo Galeano
* Artigo do jornalista Altamiro Borges
Rita Machado
jan 13, 2009 @ 17:12:49
Pe. Júlio,
Como vai? Estive com o senhor no ano passado, quando o entrevistei para o Kephas, jornal da paróquia São Pedro Apóstolo do Jd. Independência. Na ocasião o senhor me falou sobre este site, que estava sendo preparado e seria lançado num futuro próximo. Parabéns: “O Arcanjo no Ar” está excelente!
E gostaria também de parabenizá-lo por estimular a reflexão sobre o que está acontecendo em Gaza neste momento. Já há muito tempo não há como esperar de nossa grande mídia análises equilibradas e isentas sobre o tema, mas felizmente agora temos a internet, que se torna, cada vez mais um importante espaço de discussão e veiculação do “outro lado” da história. Se me permite, gostaria de deixar indicado aqui um blog, o do professor Idelber Avelar ( http://www.idelberavelar.com ), que vem fazendo um trabalho primoroso na análise e cobertura da ocupação de Gaza (que a grande mídia insisite em chamar de “guerra”), especialmente no que se refere à morte de tantas e tantas crianças naquele território.
Padre Júlio, mais uma vez parabéns ao senhor e a sua equipe por este trabalho. Boa sorte e que Deus os abençoe sempre.
Abraços,
Rita Machado