Santa Edith Stein (Tereza Benedita da Cruz)

Santa Edith Stein (Tereza Benedita da Cruz)

9 de Agosto

Edith Stein nasceu na cidade de Breslau – Alemanha (hoje Wrocslau-Polônia), no dia 12 de outubro de 1891 em uma família judia. Ela era a caçula entre onze filhos, quatro dos quais faleceriam precocemente, ainda na primeira infância e seu pai, um comerciante de madeira, faleceria quando Edith tinha dois anos de idade, vítima de insolação em uma viagem de negócios pelo interior da Alemanha.

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Restou à sua mãe e aos irmãos mais velhos, tocar os negócios da família no que obtiveram sempre bastante sucesso.

A mãe, Auguste Stein, era uma mulher prática e bem sucedida em seus negócios, sendo ainda dona-de-casa e ensinando aos filhos a arte de uma vida confortável, sem sobressaltos materiais, porém parcimoniosa, sem luxos ou ostentações.

Assim foi transcorrendo a infância de Edith, naquele meio provinciano e liberal de final de século XIX e início de século XX, com as marcas características da cultura hebraica naquela sociedade alemã.

O Despertar Acadêmico

Mas desde cedo, Edith demonstrou ter forte determinação e caráter inabalável, nunca desistindo de algo que desejava senão quando o obtinha. Em sua vida escolar, Edith desde o início sempre se mostrou brilhante e destacada, ficando costumeiramente entre as melhores da classe, com excelentes notas e notável participação nas aulas.

Entretanto, por volta dos catorze anos ela começou a atravessar uma crise adolescente, que duraria ainda uns dois anos pelos menos. Edith se recusou a continuar os estudos e a sra. Auguste, prudente em não se opor, ao mesmo tempo compreensiva com as dificuldades interiores da filha, a enviou para a cidade de Hamburgo, para morar com sua Irmã mais velha e casada – Else e auxiliar nas diversas tarefas domésticas.

A mãe de Edith, tinha esperança que desta maneira, a filha estaria se preparando melhor para sua futura vida de esposa e mãe de família. A menina porém, revelou-se bastante inepta para o serviço da casa e além disso, sua irmã vivia uma crise conjugal aguda e a cidade de Hamburgo, muito grande e fria, tornaram aquela estadia de pouco mais de um ano, um fardo para Edith, aprofundando mais ainda a crise pela qual passava, que a levou na época ao abandono total das práticas religiosas e à descrença consciente em Deus.

Edith retornou então ao lar e manifestou à sua mãe o desejo de retornar aos estudos. A sra. Stein, proporcionou à filha aulas particulares para que, após os exames, Edith pudesse entrar diretamente no Ensino Médio, o que ocorreu no ano de 1908 no Liceu Vitória. Após três brilhantes anos de estudo, Edith diplomou-se entre os primeiros lugares e em 1911 foi admitida ao bacharelado, de acordo com a legislação educacional da época.

Na Universidade de Breslau, ela cursou psicologia em seu curso principal e paralelamente letras e história, na busca da verdade última das coisas e cedo se decepcionaria com os estreitos horizontes oferecidos por aqueles cursos.

Através de alguns colegas, Edith ouvira falar da fenomenologia, que era ensinada pelo professor Edmund Husserl na Universidade de Göttingen, para onde ela se dirige em 1913.

O Círculo de Göttingen

Lá chegando, além dos contatos com aquele professor, ela vai fazer amizades com os filósofos que faziam parte do chamado círculo fenomenológico de Gottingen, entre eles o casal Ana e Adolf Reinach e o casal Hedwig e Theodor Conrad-Martius, de influência decisiva e marcante para toda sua vida a seguir. Aquilo que Edith aprendia nas aulas com seu professor, nas leituras e em seus trabalhos filosóficos, ela discutia e vivenciava com seu novo círculo de amigos.

Quando estourou a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), muitos amigos de Edith Stein foram enviados ao front para combater e ela considerando um dever, os imita, além de prestar algum tipo de ajuda ao povo de seu País naquele momento terrível de sua História, resolveu partir voluntariamente como enfermeira em algum hospital de campanha.

Assim fez e após um breve curso na Cruz Vermelha e algumas discussões com sua mãe, em 1915, Edith partiu para o improvisado hospital em Mährisch-Weisskirchen, na Áustria e lá acabou fazendo-se notar por colegas superiores e pacientes, pelo seu extremo devotamento e disponibilidade.

Seria esta, a primeira grande experiência para ela – da angústia, do sofrimento e da morte.

De volta a Göttingen, Edith começou a escrever sua tese de doutoramento. Após vários meses de exaustivas leituras, muitas discussões com o mestre e alguns colegas, além de noites insones perdidas em anotações sem fim, em agosto de 1916 – Edith Stein apresenta sua tese para uma rígida banca examinadora de professores da Universidade. O resultado final, após quase oito horas de exame, foi uma nota máxima para sua tese, com a menção honrosa “summa cum laude” ou “máxima com louvor” – a maior graduação possível. Naquele momento a Dra. Edith Stein, se colocava entre as únicas doze mulheres doutoras, que existiram na Alemanha dos últimos 500 anos !

A Conversão

No verão de 1921, Edith passava férias na casa de campo do casal Conrad-Martius em Bergzabern – uma bela região do interior da Alemanha. Ela dividia o seu dia com seus amigos, ajudando-os na colheita e acondicionamento de frutos de seu pomar, participando de animados passeios pelos arredores e de conversas sobre os mais variados assuntos. Estando uma tarde sózinha, pegou ao acaso um volume da biblioteca da casa – a autobiografia de Santa Teresa De Ávila; Edith ficou tão fascinada e entretida com o que lia, que entre o fim de tarde e o raiar do dia seguinte, leu inteiramente o volumoso texto e quando o terminou teria exclamado para si mesma: “- Eis a Verdade !”.

No dia seguinte bem cedo, Edith se dirigiu à cidade para comprar um missal e um catecismo para mergulhar com profundidade na doutrina católica e já no domingo seguinte foi a uma igreja assistir uma missa, após a qual se dirigiu à sacristia, seguindo o idoso sacerdote que havia acabado de celebrar e dizendo-lhe sem delongas que desejava receber o batismo.

Após algumas conversas examinatórias, Edith Stein seria batizada a 1° de janeiro de 1922, tendo por madrinha sua querida amiga Hedwig Conrad-Martius.

Edith acrescentaria então ao seu nome cristão – “Teresa” e “Hedwig” – em homenagem à Santa Teresa de Ávila, cuja leitura de sua autobiografia havia deflagrado sua conversão e em homenagem à sua amiga e agora madrinha Hedwig Conrad-Martius.

Ela possuía a clareza de que uma das tarefas mais difíceis de sua vida, seria a comunicação de sua conversão à mãe Auguste, e assim o foi, pois ela, apesar de contida a sua dor e de demonstrações afetivas à filha, nunca compreenderia e aceitaria a adesão de Edith ao catolicismo.

Trabalho e Oração

Edith havia se demitido do trabalho de assistente de Edmund Husserl. Por outro lado após o seu batismo, logo seguido da Primeira Comunhão – Edith ansiava por pertencer à Ordem das Carmelitas Descalças – reformada por Santa Teresa de Ávila.

Entretanto, os dois diretores espirituais de Edith – primeiro o Padre Schwind e depois o Padre abade Rafael Walzer, a proibiram num primeiro momento de tomar os votos religiosos, pois ambos eram de parecer que, além disso vir a significar um tremendo choque para sua mãe, seria mais interessante para o serviço de Deus, que ela colocasse seus talentos acadêmicos no mundo.

Edith tornou-se então, professora na escola de moças das dominicanas em Spira e assim com seu trabalho, ela começou a compreender a discrepância entre a realidade vivida pelas jovens alemãs e sua formação pedagógica, presa a inúmeros formalismos arcaicos de origem iluminista e positivista, que não levavam em conta nem a época em que elas viviam e nem as especificidades inerentes à condição feminina.

Nesse período, o padre jesuíta Erich Przywara, passou também a ser de grande influência sobre Edith, no sentido de estimular-lhe seus dons de conferencista, o que teve como conseqüência intensas viagens dela pela Alemanha expor outros países da Europa, geralmente patrocinada e convidada por Instituições Católicas – leigas em sua maioria, como a “União Católica das Mulheres Alemãs”, entre outras.

Como professora, junto de suas jovens alunas, Edith elaborou métodos de educação inovadores, que além de atrair e interessar as moças pelo estudo e conhecimento, contribuíam para sua formação moral e espiritual, na qualidade de pessoas e de mulheres católicas.

Subindo o Monte Carmelo

A Drª Edith Stein tentou então se habilitar para uma cátedra universitária, na sua área de formação. Ela acabou aceitando um convite de docência no Instituto Alemão de Pedagogia Científica, na cidade de Münster. Aí então, a empatia com suas alunas foi total e segundo seus próprios testemunhos, Edith irradiava encanto, verdade e doçura – na sua busca radical e permanente de estar próxima a Cristo e trazer-Lhe outras pessoas para também partilharem com ela de Sua Inefável Companhia.

Todo esse caminho trilhado por Edith chegaria a um repentino fim, mas já de certa forma anunciado. Corria o ano de 1933 e o Partido Nacional Socialista (Nazista) de Hitler chegava ao Poder. Uma das primeiras leis nazistas foi a total exclusão de toda pessoa não-ariana dos quadros do magistério público e particular da Alemanha, em todos os níveis de escolarização: das escolas infantis aos cursos universitários de graduação e especialização, passando por todos os níveis técnicos, complementares e de extensão, de qualquer espécie. Apesar da insistência de um Instituto de Educação Católico, no sentido em que Edith Stein aceitasse uma vaga de docência na América do Sul, ela a recusou.

No Carmelo de Colônia

Após uma carta de recomendação do Padre Abade Walzer aos superiores da Ordem do Carmelo, Edith seria aceita sem restrições ao noviciado no Carmelo de Colônia-Lindenthal e tomaria o hábito das carmelitas a 15 de abril de 1934, com o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz – Teresa Abençoada pela Cruz.

Nessa cerimônia, ocorreu algo nunca antes visto naquele Carmelo: a afluência de grande multidão para prestar homenagem e apreço por Edith. Entre os presentes, estava seus amigos e antigos colegas filósofos de Göttingen; representantes de Associações e Instituições Católicas Femininas e das escolas onde Edith lecionara, bem como de suas ex-colegas professoras e várias ex-alunas.

Entretanto, nenhum membro de sua família compareceu e quando Edith em uma última visita a mãe e ao lar em Breslau, antes da tomada de hábito comunicou-lhe a decisão, a cruz pesou um pouco mais nos ombros de Edith, com o nítido aumento da dor de sua querida mãe e do definitivo distanciamento entre elas, até o falecimento da sra. Auguste, no ano de 1936, que nunca respondeu nenhuma das cartas que a filha semanalmente lhe enviaria do Carmelo.

Dois anos depois a 21 de abril de 1938, Edith realiza sua Profissão Solene e Perpétua, nos tradicionais votos religiosos de Castidade, Pobreza e Obediência, tomando então o hábito marrom definitivo das carmelitas. Quando Edith escolheu a vida religiosa do Carmelo, já estava interiormente preparada para renunciar integralmente à sua vida intelectual, proibindo expressamente seus amigos de realizarem quaisquer instâncias junto aos Superiores no sentido deles abrirem-lhe uma exceção quanto a esse trabalho.

Qual não foi a surpresa da noviça, quando recebeu não só autorização, como recomendação e ordem dos Superiores do Carmelo em anuência com sua Madre Superiora, para que ela prosseguisse (adaptando-se aos novos hábitos e deveres) com seu trabalho intelectual e particularmente com uma análise do Pensamento Escolástico de Santo Tomás de Aquino à luz da fenomenologia e a tradução da obra “De Veritates” do santo e pensador católico medieval -trabalhos estes, que já estavam em andamento desde os tempos das conferências de Edith. Ela acabou se adaptando plenamente à vida religiosa, cumprindo como sempre – de maneira conscienciosa todos os deveres da vida comunitária religiosa – cozinha, costura, enfermaria, limpeza, leituras, orações e mortificações – e tudo isso feito em estreita obediência e disciplina.

Do silêncio e da clausura, Edith acompanhava inquieta e preocupada as notícias – cada vez mais alarmantes – da perseguição nazista aos judeus. As medidas legais de restrição, exclusão e expulsão dos judeus da sociedade alemã, eram paulatinamente tomadas com ousadia, prepotência e crueldade, por parte dos representantes do Reich. Mas foi após a chamada “Noite dos Cristais”, que Edith e seus superiores, tomaram plena consciência dos perigos reais que ela corria na Alemanha. Por este motivo, foi obtida para Edith uma transferência para o Carmelo de Echt, na Holanda.

No Carmelo De Echt

Edith sentiu profundo pesar e tristeza, em ter que abandonar suas irmãs de hábito do Carmelo de Colônia, onde havia tido uma adaptação e convívio excelentes. Mas sua acolhida no Carmelo de Echt foi bastante calorosa e amiga. Edith por sua vez, se sentiria novamente em casa e muito bem adaptada ao novo lar, logo vindo a aprender o idioma holandês – o sétimo dentre aqueles que já dominava.

Ainda em 1939, a irmã de Edith – Rosa, viria a seu encontro no Carmelo, juntando-se a ela em sua vida religiosa. Rosa fora o único membro da família Stein, a não esfriar seu relacionamento com Edith em função de sua conversão e entrada na vida religiosa católica, pois ela mesma – desde a época da conversão da irmã, aspirava por ser católica, e em 1936 com o conhecimento e regozijo de Edith e logo após a morte da mãe, Rosa se faria batizar no seio da Igreja. Assim sendo, Rosa assumiu os serviços de portaria no Carmelo de Echt, permanecendo como irmã leiga carmelita, não chegando a se tornar noviça nem a professar os votos religiosos, porque os superiores do Carmelo, acharam uma temeridade, diante da situação política instável e francamente desfavorável aos judeus, admitirem quase de uma só vez, duas judias e irmãs de sangue à vida religiosa.

A Segunda Guerra Mundial se iniciara, com a invasão alemã na Polônia – o que seria apenas o início da expansão nazista pela Europa e a Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941.

A propria família de Edith dispersara-se, uma parte emigrou para os Estados Unidos e a outra acabou por desaparecer nos guetos e nos campos de concentração.

No Carmelo de Echt, começaram a ser multiplicadas as instâncias para a transferência de Edith e de sua irmã Rosa, para um Carmelo suíço, onde elas estariam realmente a salvo. Por parte das autoridades religiosas locais, as coisas correram muito bem e as duas já estavam aceitas, mas com as autoridades civis suíças, os procedimentos burocráticos se arrastavam indefinidamente.

O Comissário Schmidt do governo holandês e representante do poder nazista alemão naquele país, havia garantido que os judeus convertidos ao cristianismo – protestante ou católico, não seriam importunados e seriam tratados como cidadãos comuns. Isso deixou a comunidade do Carmelo de Echt provisoriamente mais tranqüila e sem tanta pressa de transferir Edith e Rosa, mas como muitas outras afirmações e promessas feitas pelos nazistas em diversas ocasiões, esta se revelaria em breve mais uma mentira de ocasião.

A 26 de julho de 1942, os bispos holandeses tomaram uma posição formal contra as crueldades e barbáries praticadas pelos nazistas em seu país e na Europa em geral – redigido e fazendo ler em todas as paróquias da Holanda, uma Carta Pastoral de condenação expressa do Regime e em particular das deportações em massa perpetradas contra os judeus. Para Hitler e seus sequazes, isso seria encarado como uma verdadeira declaração de guerra da Igreja Católica local contra eles e que por sua vez, dariam um tipo de resposta à qual já estavam bastante habituados.

A prisão e a morte.

Em 2 de agosto de 1942, dois oficiais da SS se apresentaram ao Carmelo de Echt, com ordens de levar Edith e Rosa – que foram levadas de lá meia hora depois, carregando alguns pertences básicos, em meio à benção de sua amorosa Madre, das orações aflitas de toda a comunidade e da indignação geral de um grande grupo de holandeses que se juntara à porta do convento. Neste dia, 242 judeus católicos foram deportados para campos de concentração, como represália do Regime Nazista à mensagem dos bispos holandeses. Edith e Rosa foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda no campo de Westerbork.

Segundo testemunhas de sobreviventes, Edith apesar de abatida e profundamente consternada com sua situação, se diferenciava bastante dos outros prisioneiros que se entregavam ao desespero, lamentações ou prostração total. Edith Stein, com todo seu sofrimento contido, andava de um lado para o outro, procurando consolar os mais aflitos e levantar o ânimo dos abatidos. Além disso, ela se mostrou particularmente solícita e atenciosa com as inúmeras crianças que perambulavam pelo campo sozinhas e confusas – fosse pela separação física de seus pais e parentes, enviados a outros campos aleatoriamente, ou mesmo pelo abandono de atenção e cuidados daqueles que apesar de estarem ali, já haviam se entregue ao desespero e mesmo à loucura, esquecendo-se totalmente dos seus. Ainda de acordo com testemunhas oculares, era muito comum ver “aquela freira alemã”, banhando, penteando e alimentando um sem-número de crianças, quase ao mesmo tempo. Assim Edith viveu alguns dias, suportando com paciência, doçura e conformidade à Vontade de Deus, seu intenso sofrimento pessoal e daqueles que a cercavam.

No dia 7 de agosto de 1942 – Edith, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças, subiram a bordo do trem que os levaria ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau , ao qual chegariam dois dias depois.

Apesar de muitas incertezas a respeito, com a avaliação de depoimentos e narrações posteriores ao final da Guerra, com grande probabilidade – Edith e Rosa foram mortas na câmara de gás, poucas horas depois de chegarem. Seus corpos, como os de milhões de outras pessoas, após o macabro “banho de gás” ao qual eram submetidos, foram queimados.

Em 1950, a Gazette Holandesa publicou a lista oficial com os nomes dos judeus que foram deportados da Holanda em 7 de agosto de 1942. Não houve sobreviventes. Eis aqui o que dizia laconicamente a lista dos deportados: Número 44070: Edith Theresa Hedwig Stein, Nascida em Breslau em 12 de outubro de 1891, Morta em 9 de agosto de 1942.

Uma Santa de Nosso Tempo

A 4 de janeiro de 1962 na cidade de Colônia, seria iniciado o Processo de Beatificação da Irmã Carmelita Teresa Benedita da Cruz, que chegaria a seu termo a 1° de maio de 1987, quando S.S. o Papa João Paulo II, celebraria a cerimônia de beatificação de Edith Stein na mesma cidade de Colônia.

No dia 11 de outubro de 1998, o Sumo Pontíficie coroou a vida de Teresa Benedita da Cruz – Edith Stein, com sua canonização em Roma, instituindo oficialmente no Calendário Litúrgico, a data de 9 de agosto – como o Dia especialmente dedicado ao culto de Santa Edith Stein .

Naquela solene celebração, estavam presentes entre milhares de pessoas, paroquianos da cidade de Colônia, da cidade de Wrocslau (Breslau) e da cidade de Echt, autoridades civis e religiosas da Alemanha, Polônia e Holanda, representantes de Associações Católicas desses tres países – fundadas sob a inspiração de Edith Stein, superiores da Ordem do Carmelo e representantes dos dois conventos por onde Edith passou, bem como vários membros da família Stein.

Um Comentário

  1. Teresa Norma
    ago 09, 2010 @ 16:53:43

    http://gtedithstein.blogspot.com/
    Pe Julio retwitou este endereço no twitter com muitos detalhes e links Lindo blog! deste exemplo de vida e fé
    “Se te decides por Cristo, isto pode custar-te a vida” (OC V, 632). Edith Stein