São Sulpicio, o Piedoso

A fonte de Saint-Sulpice, Paris.

17 de Janeiro

Conhecido também como São Suplício e São Sulpicius le Debonnaire
Ele é também listado como Sulpicius II Pius. Era filho de parentes ricos e nasceu em Berry em 624, França é titular do seminário e da Igreja de Saint Sulpice, em Paris.

Na sua juventude ele deu o seu patrimônio para a Igreja e devotou-se para Cristo. Após a ordenação ele serviu ao Rei Clotaire II como capelão do seu exercito. Certa vez o Rei estava muito doente e ele conseguiu cura-lo apenas com a suas orações e jejuns.

Em 624 Sulpicius sucedeu Santo Austregésius como o segundo Bispo de Bourges .Ele ganhou admiração popular pela sua generosidade, solicitude e por defender seus paroquianos da tirania dos reis Merovingians, particularmente do oficial Dagoberto. Sua caridade parecei inexaurível, e ele era tido como tendo poderes miraculosos. É relatado que ele converteu todos os judeus de sua diocese e passava todo o seu tempo em orações e trabalhos episcopais.

Teria sido amigo e conselheiro de Santa Clara de Marmoutier e foi o escritor da biografia de São Martin de Tours, e o responsável por difundir a santidade dele e torna-lo o mais popular santo da França.

Em 627 São Sulpicius atendeu o Consilho de Clichy. Mais tarde ele renunciou a sua posição de modo a ter mais tempo para meditar. Vários milagres foram creditados a sua intercessão. Morreu em 17 de janeiro de 647.
Seu funeral foi uma extraordinária demonstração de fervor e devoção popular e foi muito difícil conduzir os serviços funerários.

A coleção de cartas de São Desiderio de Cahors, contem um volume intitulado “Para o Santo Patriarca, Sulpicius e vários de nossos santos para ele”. O famoso monastério de Saint Sulpice em Bourges é tido com sendo fundado por ele sob a invocação da Santa Virgem e agora pertence a congregação de Saint Maur e enriquecida com as suas relíquias e do sangue de São Stephen , santo titular da Catedral. Um osso de um braço de São Sulpicius é guardado na famosa Igreja de Saint Sulpice  em Paris.

Na arte litúrgica ele é mostrado visitando os doentes.