Tereza de Calcutá: missionária do amor de Deus
Gilda Carvalho
Ao nascer, em 26 de agosto de 1910, Madre Tereza de Calcutá recebeu o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu. Filha de pais albaneses, Madre Tereza viveu na sua Macedônia natal até decidir, ainda na juventude, entrar para o convento, na congregação das Irmãs do Loreto. Lá, em devoção à santa Terezinha do Menino Jesus, assumirá o nome de Tereza. Após fazer seus votos, é enviada à Índia, onde passará a residir e de cujo povo sofrido irá se tornar a mãe.
Um dia, no trem que a levaria a uma cidade no Himalaia, ouviu o chamado de Deus, que lhe pedia para estar junto aos pobres, vivendo e cuidando deles na rua. Abandona, então, o claustro do convento e só vai seguir a missão que o Senhor lhe confiara. Logo começam a se achegar outras jovens, desejosas de também servir a Deus, através do cuidado com os mais pobres e, em 1950, Madre Tereza funda a Congregação das Missionárias da Caridade, que logo estaria difundida por todo o mundo.
Madre Tereza percorreu inúmeros países, foi recebida por chefes de Estado, reis e rainhas, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, mas nunca deixou de lado o trabalho árduo junto àqueles que mais necessitavam. Morreu em 05 de setembro de 1997, de ataque cardíaco, e um ano depois, foi beatificada pelo Papa João Paulo II.
Sua figura frágil, coberta pelo hábito branco típico das Missionárias da Caridade, toma uma dimensão avassaladora quando se descobre o potencial de trabalho daquela mulher. Madre Tereza fez uma opção radical, que a levou para longe do fausto e da segurança da família e do convento, mas viveu na plenitude a opção de Jesus Cristo pelo mais simples e pelo mais pobre. Inúmeros relatos são feitos sobre o impacto que pessoas das mais diversas procedências sofreram ao se encontrar com a Madre. Outros tantos, são aqueles que falam de sua profunda comunhão com Deus, de sua incapacidade de tomar decisões – das mais simples às mais difíceis – sem antes consultá-Lo em oração. Madre Tereza é, sem dúvida, uma mística que viveu na concretude do trabalho diário o encontro com seu Senhor.
Muitas frases lhe são atribuídas. Uma, porém, marca a reflexão aqui proposta. Madre Tereza disse certa vez, que não poderíamos deixar que ninguém saísse de nossa presença sem se sentir melhor ou mais feliz. E continuava, nessa mesma ocasião ou em outra, mas que complementa o dito acima, dizendo que cada um de nós era, muitas vezes, o Evangelho lido pelo nosso próximo.
Ora, se somos o Evangelho que nosso próximo lê, o que estamos lhe dizendo, com nossas palavras, com nossas obras? Qual o real testemunho que damos de nossa comunhão com Cristo. Ao olhar a vida e a obra de Madre Tereza é possível identificar as letras da parábola do Samaritano contada por Jesus aos seus discípulos, ou as Bem-Aventuranças pregadas pelo Mestre, ou ainda, ouvimos Sua própria voz pregar a compaixão pelos pobres, as palavras de ordem para que os milagres acontecessem.
Madre Tereza viveu a intensa alegria daqueles que vivem a santidade já em vida: unida ao Seu Senhor, contemplando-O onde Ele anunciara que estaria – na face do excluído, do mais pobre, do mais oprimido, do que sofre. Possamos também ali encontrá-Lo.
teresa norma tadeu castellani
set 10, 2009 @ 11:06:28
Assisti o filme sobre a vida de Madre Tereza e gostei muito
menezes lopes
out 23, 2009 @ 07:02:27
sou angolano vivo em agola gosto dos ideas de MTC Madre Teresa de Calcuta ja fiz varias homenejem a MTC uma das mas resente e o nome da minha filha que e o nome dela Agnis ela vive sempre na minha vida e tudo farei para manter navida de muintos angolanos