Homilias do Pe. Julio Lancellotti
Ao aparecer para os discípulos, Jesus mostra as marcas. São os sinais do seu amor, os sinais da sua entrega de vida. Ele não mostra uma coroa e um cetro, Ele mostra as chagas. O ressuscitado é o crucificado!
Pedimos hoje nesse domingo de Páscoa: não sejamos indiferentes à dor do irmão, não sejamos indiferentes à lágrima de quem sofre. A dor do irmão é a minha dor, a lágrima do irmão é a minha lágrima
O Evangelho de hoje é um manifesto imenso pela mudança e pela transformação. Jesus ressuscitou, começou tudo de novo… Temos de começar tudo de novo!
O maior exemplo que nós temos na Sexta-Feira Santa é que Jesus é capaz de dar a sua vida, e dar a sua vida livremente, sendo fiel até o fim àquilo que Ele ensinou
No Evangelho da celebração da Ceia do Senhor, depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus afirma: “dei-vos o exemplo para que façais a mesma coisa que eu fiz”
Nós temos que ler a paixão de Jesus lendo a paixão do povo na cidade. Não é possível ler a paixão de Jesus e não enxergar a paixão da multidão faminta, dos desempregados, dos doentes
No episódio da mulher adúltera, Jesus liberta da culpa, liberta do sofrimento, liberta da condenação. Ele não veio pra condenar, mas para salvar
Filho pródigo ou pai misericordioso? No Evangelho do 4º Domingo da Quaresma, Jesus conta a conhecida parábola que revela: a misericórdia de Deus é incompreensível, é muito maior do que pensamos
Jesus diz: se vocês não se converterem, não há libertação. Se vocês não diminuírem a desigualdade, não há libertação. Deus é libertador
Jesus transfigurado na oração nos chama para olharmos o pobre e vermos nele a presença de Deus, olharmos o desfigurado e percebermos nele a presença de Deus
